O mundialmente famoso Caminho Inca não só conecta Machu Picchu, mas também revela os extraordinários sítios arqueológicos da antiga civilização inca. Da majestade de Machu Picchu aos enclaves estrategicamente localizados como Sayacmarca e a exuberante espiritualidade de Wiñay Wayna, cada sítio conta uma história única.
Descubra como esses sítios do Caminho Inca nos transportam para um passado intrigante, cheio de mistérios e maravilhas. Vamos começar!
O que é o Caminho Inca para Machu Picchu?
O Caminho Inca para Machu Picchu é uma joia ancestral que serpenteia pelas majestosas montanhas dos Andes peruanos, conectando os aventureiros modernos à grandiosidade da civilização inca. Essa rota icônica é muito mais do que uma trilha; é uma viagem no tempo, uma experiência espiritual e uma conexão profunda com a natureza.
Essa caminhada não é apenas um desafio físico, mas também uma imersão na história, onde cada passo nos aproxima da essência da civilização inca. Seus terraços, templos e calçadas de pedras narram uma história milenar, enquanto a natureza exuberante e as paisagens imponentes destacam a majestade desse patrimônio mundial.

Quanto tempo dura o Caminho Inca para Machu Picchu?
A caminhada clássica do Caminho Inca geralmente dura 4 dias, com aproximadamente 42 quilômetros de percurso.
Sítios Arqueológicos do Caminho Inca
Llactapata
Llactapata é o primeiro complexo arqueológico que você visitará ao longo do Caminho Inca para Machu Picchu. Localizado estrategicamente a 2.840 metros de altitude, é conhecido por seus terraços agrícolas. O nome “Llactapata” significa “Povoado Alto” ou “Povoado dos Terraços” em quechua. Este sítio inca serviu como centro agrícola e cerimonial e controlava as rotas comerciais.
Dado Extra: O sítio arqueológico de Llactapata foi descoberto pelo explorador americano Hiram Bingham em 1912, logo após ele ter encontrado Machu Picchu.


Runkurakay
Runkurakay é um sítio arqueológico que se caracteriza por sua arquitetura circular única. Seu nome em quechua significa “Montão de Ruínas” e acredita-se que tenha sido um ponto de controle, observação ou até de caráter religioso.
Localizado a 3.760 metros de altitude, Runkurakay representa a grandeza da civilização inca, e sua arquitetura única foi restaurada e preservada com esmero, tornando-se um portal para o passado e uma maravilha natural nas majestosas montanhas dos Andes peruanos. Você poderá desfrutar de vistas panorâmicas impressionantes da antiga trilha e explorar a diversidade de flora e fauna ao redor. Sem dúvida, uma parada essencial na jornada até a misteriosa cidadela inca de Machu Picchu!


Sayacmarca
Este sítio arqueológico é conhecido pelo seu design urbano meticuloso e está dividido em duas partes principais: o Templo do Sol e a parte residencial, formada por um labirinto de estreitos corredores. Este recinto é composto por um conjunto de terraços, escadarias e canais de água que abastecem as pequenas áreas do local.
O nome quechua “Sayacmarca” se traduz como “Povoado Inacessível”, refletindo sua localização em uma crista montanhosa a uma altitude de 3.600 metros. Provavelmente, foi uma cidadela dedicada à agricultura.
Sayacmarca é um testemunho da engenharia e arquitetura avançada dos incas, sendo um destino intrigante para os amantes da história e da aventura. Assim como os outros sítios arqueológicos, a única forma de visitá-lo é através do Caminho Inca.
Dado Extra: Em 1915, Sayacmarca foi descoberto por Hiram Bingham, que batizou o local de “Cedrobamba”. Posteriormente, seu nome foi modificado.


Phuyupatamarca
Phuyupatamarca é outra impressionante ruína inca encontrada ao longo do Caminho Inca, no Peru. O nome “Phuyupatamarca” vem do quechua e significa “Cidade sobre as Nuvens”. Esse nome é apropriado, pois o sítio está localizado a uma altitude considerável (3.600 metros), o que o torna um dos sítios arqueológicos mais elevados do Caminho Inca.
Sua construção é mais um excelente exemplo da filosofia inca de equilíbrio perfeito entre o ser humano e a natureza. Este complexo é composto por terraços escavados nas encostas das montanhas, recintos e banhos rituais. O que o torna ainda mais fascinante é seu avançado sistema hidráulico, que, mesmo nos dias atuais, continua funcionando para a irrigação das diversas áreas dentro deste complexo histórico.
Dado Extra: Devido à sua elevação, Phuyupatamarca também é um excelente mirante permitindo vistas de Intipata e Wiñay Wayna.


Intipata
Intipata é um dos conjuntos de terraços mais inclinados e impressionantes do Caminho Inca. O local era um dos muitos pontos de controle ao longo da trilha. Sua localização proporcionava um excelente ponto de vigilância para observar os viajantes em seu caminho para Machu Picchu. Além disso, ali cultivavam-se batatas, milho, oca, quinoa e folhas de coca.
Seu nome, “Intipata”, se traduz como “Terraço do Sol”, e este sítio arqueológico está situado a uma altitude de 2.840 metros acima do nível do mar. O local oferece uma oportunidade única de compreender a importância da agricultura na sociedade inca, além de admirar o impressionante trabalho de engenharia e arquitetura dos incas na construção de terraços agrícolas em terrenos montanhosos. Oferece uma experiência única para os amantes da história e da beleza natural.


Wiñay Wayna
O complexo inca de Wiñay Wayna é um dos mais impressionantes sítios arqueológicos do Caminho Inca. Localizado a 3.800 metros acima do nível do mar, Wiñay Wayna está a apenas 4 km de Machu Picchu e serve como o último local de acampamento da caminhada até Machu Picchu. “Wiñay Wayna” significa “Sempre Jovem” em quechua, a língua dos incas, e faz homenagem à beleza eterna e ao frescor da região.
Este sítio arqueológico foi um importante centro cerimonial e agrícola durante o Império Inca. Acredita-se que tenha sido usado para atividades religiosas, e como ponto de apoio para o cultivo de alimentos destinados aos viajantes que percorriam o Caminho Inca.
Wiñay Wayna possui uma série de estruturas de pedra bem preservadas, incluindo terraços agrícolas, edifícios residenciais, fontes e um templo. Os terraços agrícolas de Wiñay Wayna são um exemplo impressionante da habilidade dos incas para construir sistemas agrícolas em encostas íngremes.


Inti Punku
Inti Punku, também conhecido como “Porta do Sol” ou “Sun Gate”, serve como ponto de entrada para a cidadela inca de Machu Picchu para aqueles que percorrem o Caminho Inca. No último dia da caminhada, você poderá desfrutar de vistas realmente impressionantes da antiga cidadela e das montanhas e vales ao redor deste local.
A Porta do Sol consiste em uma estrutura de pedra situada em uma crista de montanha, que domina o complexo de Machu Picchu. Recebe o nome do deus inca do sol, Inti, e acredita-se que tenha sido um local de importância religiosa para o povo inca. A caminhada até a Porta do Sol é relativamente fácil, leva cerca de 45 a 60 minutos e oferece vistas deslumbrantes de Machu Picchu de uma perspectiva diferente. A Porta do Sol também é um lugar popular para assistir ao nascer do sol sobre Machu Picchu, oferecendo uma experiência mágica e um espetáculo inesquecível para os visitantes.
Dado Extra: Acredita-se que em Inti Punku, eram realizados rituais e celebrações relacionados ao culto ao sol, um dos pilares centrais da religião inca. Os solstícios e equinócios eram momentos-chave para essas cerimônias.


Machu Picchu
E para fechar com chave de ouro, temos a majestosa cidadela inca de Machu Picchu. Classificada como Patrimônio Cultural e Natural da Humanidade pela UNESCO, Machu Picchu representa a genialidade ancestral e a harmonia entre o ser humano e a natureza.
Situada a 2.400 metros acima do nível do mar, entre os majestosos Andes e a exuberante floresta tropical, também conhecida como a floresta nubosa, este complexo arqueológico é um tesouro não apenas em termos históricos, mas também por sua rica flora e fauna nativas.
Até hoje, o propósito exato dessa cidadela continua sendo um enigma intrigante. Seus templos, terraços, muralhas, palácios e recintos impressionam tanto os visitantes quanto os especialistas. A construção meticulosa e a precisão na elaboração e encaixe das pedras deixam a maioria dos visitantes sem palavras.

Perguntas Frequentes sobre o Caminho Inca
Onde fica o Caminho Inca?
O Caminho Inca está localizado no Peru, ligando Cusco a Machu Picchu. A rota mais conhecida começa no quilômetro 82 da linha férrea Cusco-Aguas Calientes, e termina na emblemática cidadela de Machu Picchu.
Qual o mês que o Caminho Inca está fechado?
O Caminho Inca é fechado todos os anos durante o mês de fevereiro para a realização de trabalhos de manutenção e conservação. Durante esse período, você não terá acesso a esta rota, e recomendamos verificar as datas exatas de fechamento, pois podem variar.
Qual é a melhor época para fazer o Caminho Inca?
A temporada seca, durante os meses de maio a setembro, é ideal, mas tenha em mente que a disponibilidade de entradas é limitada, então faça a sua reserva com antecedência.
Por que o Caminho Inca é tão famoso?
O Caminho Inca é famoso por combinar uma beleza natural única, com a impressionante história inca além do desafio da chegada a Machu Picchu através de paisagens de tirar o fôlego, oferecendo aos aventureiros uma experiência exclusiva e mística.
É necessária a presença de um guia para fazer o Caminho Inca?
Sim, é obrigatório ter um guia autorizado para realizar a caminhada. Isso garante a sua segurança e a preservação do local.
O Caminho Inca é perigoso?
O Caminho Inca não é considerado perigoso em termos gerais, mas é essencial tomar precauções e se preparar adequadamente para garantir uma experiência segura.
As Maravilhas do Caminho Inca
Chegar a Machu Picchu pelo Caminho Inca deve constar na sua lista de desejos, principalmente se você for um viajante aventureiro. Esta impressionante caminhada por seus sítios arqueológicos é um exemplo de aventura fantástica, que não pode ser descrita apenas com palavras. É uma jornada ancestral que te conecta com a essência deste lugar sagrado. Você está pronto para descobrir tudo isso?
Leave A Reply