Bem-vindo às festividades de Cusco 2024! Detalhamos aqui o calendário que faz parte das tradições da cidade, apresentando uma infinidade de eventos a sua escolha, durante todo o decorrer do ano, permitindo que você participe das datas mais significativas de nossa cidade.
Sejam muito bem-vindos às espetaculares festas de Cusco 2024! Todos os anos, Cusco reúne pessoas do mundo todo, em busca das festas tradicionais da cidade. Em cada uma delas, a cidade se prepara de forma mágica, reunindo uma riqueza de cores, cultura e história, reunidos para que você participe dos nossos eventos tradicionais, incluindo a apresentação de danças típicas, desfiles cívicos e muita descontração pelas ruas. Os visitantes podem ver retratada a diversidade cultural de cada povoado, representado nos vistosos trajes que honram nossas tradições, convidando você a fazer parte do rico universo das celebrações cusquenhas: uma experiência única de cultura andina entrelaçada à modernidade.
Ao longo de todo o ano, os eventos homenageiam as antigas divindades incas, bem como as festividades comemoram datas históricas e religiosas. Cada canto da cidade se transforma em palco e serve como cenário real destas festividades. Desde a emblemática Praça de Armas até os encantadores bairros tradicionais, cada espaço é impregnado da energia festiva caracterizada a cada época do ano.
Aventure-se em explorar a riqueza cultural de Cusco e venha conhecer a calorosa hospitalidade de seu povo. Embarque nas festas de Cusco 2024 e viva a inesquecível viagem rumo ao coração das tradições peruanas, onde a história e a alegria se fundem criando memórias duradouras. Fique de olho no calendário:
- 6 de Janeiro: Festa de Reis
- 20 de janeiro: São Sebastião
- 11 de Fevereiro: É Carnaval em Cusco!
- De 24 a 31 de março: Semana Santa
- 3 de Maio: Festa da Cruz ou Cruz Velacuy
- 19 de Maio: Senhor de Torrechayoc na cidade de Cusco
- 26-29 de maio: Senhor de Qoyllorit’i
- 30 de maio: Corpus Christi Cusquenho
- 24 de Junho: Inti Raymi
- 15 de julho: Virgem do Carmo – Paucartambo, Pisac e Huarocondo
- 1 de agosto: Dia da Pachamama
6 de Janeiro: Festa de Reis
A Festa de Reis, denominada em Cusco de Bajada de Reyes, é uma festividade icônica, que combina as tradições e os costumes religiosos do território andino. Os moradores, tanto locais como visitantes, se reúnem a cada ano para este evento especial, comemorado todo dia 6 de janeiro, marcando o final do Natal e a chegada dos Reis Magos ao presépio, onde se encontra o Menino Jesus.
Durante a Festa de Reis, as ruas de paralelepípedo de Cusco se alegram, recebendo adornos coloridos, em meio a muita animação. A festividade começa com uma procissão que percorre as principais ruas do centro histórico, fazendo com que o visitante vislumbre a impressionante arquitetura colonial e as antigas ruínas incas que rodeiam a cidade. Além da imagem dos Reis Magos, outros objetos simbólicos são adicionados à festividade, empunhados pelas mãos dos visitantes, eles representam a riqueza cultural e histórica de Cusco. Os participantes entoam cânticos tradicionais e apresentam danças folclóricas com vestimentas típicas durante todo o evento.
A procissão segue até a chegada ao presépio, estrategicamente situado na Plaza de Armas. Lá realiza-se uma cerimônia religiosa fervorosa, incluindo orações, cânticos em adoração ao Menino Jesus, fazendo com que os laços espirituais da comunidade se fortaleçam neste momento de reflexão e devoção, ao relembrar a importância da fé na vida diária.
O Peru, sabidamente, é um país gastronômico e durante a Festa De Reis você terá uma vasta oferta de pratos típicos vendidos nas inúmeras barraquinhas de rua e nos mercados locais. São deliciosos sabores autênticos da região, não deixe de experimentar!
A Festa de Reis da cidade de Cusco é uma festividade que combina a fé e a cosmovisão andina, gerando um evento único que destaca a identidade histórica dessa cidade peruana. Com a festa, revivemos os segredos, guardados por esta cidade milenar, vividos a cada mês, através de experiências inesquecíveis.
20 de janeiro: São Sebastião
A festa do padroeiro de São Sebastião é uma celebração que remonta à época em que esta imagem religiosa foi transferida para o sul de Cusco, logo após a chegada dos espanhóis ao Peru, tornando-se o protetor dos habitantes incas, em idos tempos. A festividade tem profundas raízes na cultura local, combinando as tradições religiosas e culturais, de forma ostensiva e marcante. Durante toda a homenagem, a praça de San Sebastián torna-se o epicentro das festividades, atraindo moradores locais e visitantes trajados com suas roupagens coloridas, belas coreografias e a rica degustação de pratos típicos da região de Cusco.
O dia 20 de janeiro é uma data inesquecível para fazer parte da Festa do Padroeiro de São Sebastião, na Plaza de Armas de San Sebastián, em Cusco. Marcando o início de um dia inteiro de celebração, com uma entrada triunfal, liderada por autoridades locais, seguida pela participação de até 25 grupos de dançarinos de diferentes localidades, tudo em um único dia. Os trajes coloridos e os ritmos frenéticos tomam conta da praça, assim como o irresistível aroma dos pratos típicos de Cusco, como Chiriuchu e o cuy assado; um irresistível convite aos visitantes, para o deleite à gastronomia local e a imersão à celebração. Essa experiência única, funde o espiritual e o festivo de maneira sem igual.
A Plaza de San Sebastián, localizada ao sul da cidade, está a apenas 10 minutos da Plaza de Armas de Cusco, torna-se um ponto de encontro para todos os participantes e dançarinos que participam da festividade. É um espetáculo audiovisual que reflete a riqueza cultural de Cusco e a devoção da comunidade ao seu padroeiro, São Sebastião.
11 de Fevereiro: É Carnaval em Cusco!
Os Carnavais em Cusco são uma festividade ancestral, celebrada durante o mês de fevereiro ou março, combinando elementos da religião católica com a cosmovisão andina. Representa uma manifestação cultural complexa, que abrange vários aspectos, incluindo a celebração da fertilidade, a gratidão à Pachamama, o início de um novo ano andino, a purificação e a união comunitária. Esses elementos refletem importantes aspectos da cultura e das crenças dos povos andinos, na região de Cusco.
O Carnaval começa com um desfile de grupos e carros alegóricos pelas pitorescas ruas da cidade. Os participantes usam trajes tradicionais que representam a diversidade cultural da região, exibindo uma variedade de cores vivas e chamativas.
A famosa celebração de compadres e comadres ocorre na primeira e na segunda quinta-feira do mês. Essa parte da celebração é muito divertida e peculiar: a feitura de bonecos caricaturados dos compadres e das comadres escolhidos, retratando suas peculiaridades para que se tornem inconfundíveis. Pode ser de algum vizinho, de um colega de trabalho ou até mesmo de uma autoridade. Uma forma de crítica social, ou simplesmente de fazer rir. O objetivo é o bom humor, sem com isso desrespeitar ou ofender.
Para a confecção dos bonecos são utilizados materiais reciclados como caixas de papelão, plásticos, garrafas, roupas e calçados em desuso. Depois de prontos, geralmente, são colocados à partir da meia-noite de quarta-feira, em postes ou lugares destacados para que todos os vejam. Dessa forma, no dia da festa, podemos nos deparar com os mais diferentes bonecos, espalhados pelas portas de mercados, lojas, empresas, museus, centros educacionais e muitos outros pontos da cidade. Impossível passar indiferente a eles!
Após o dia principal, pode-se desfrutar da oitava ou “Kacharpari”, que acontece uma semana depois, na praça principal de Cusco, sendo caracterizada por danças, jogos envolvendo muita água, espuma, além da venda de uma variedade de pratos típicos
Em algumas áreas de Cusco, são realizadas as Yunzas, uma divertida atividade de plantio de árvores artificiais, enfeitadas com diversos presentes. Em volta dessas árvores, crianças e participantes dançam em círculo, e com a ajuda de uma machadinha, cada participante tem a sua vez para tentar derrubar os presentes. A oitava de carnaval, encerra a animada celebração.
E assim como em todo o Peru, as festas sempre são acompanhadas de um grande banquete. Você não pode deixar de experimentar o famoso Timpu ou Puchero, um prato requintado, que envolve o cozimento de uma variedade de carnes e legumes, como folhas inteiras de repolho, batatas, moraya, grão-de-bico e arroz. À parte são cozidas batatas-doces, pêssegos, peras e mandiocas. Ambos os alimentos são servidos separadamente, semelhante ao “sancochado”, a diferença é que estes ingredientes são cobertos com uma folha de repolho. Também temos o delicioso Kapchi, um prato refrescante feito com favas, cebolas e batatas temperadas com leite e queijo, ao qual são adicionados cogumelos, acompanhados com rocoto recheado e arroz, outro prato típico dos Carnavais. Por último, a frutillada, uma bebida preparada com chicha de jora e morango fervido com canela e erva-cidreira, que após a infusão por 8 dias, se transforma em uma deliciosa bebida servida com aguardente de cana.
De 24 a 31 de março: Semana Santa
Em Cusco, no Peru, a Semana Santa não é apenas uma festividade religiosa, mas uma experiência profundamente enraizada na vida e na cultura da cidade. Desde o domingo de ramos, as ruas ganham novos ares, com a participação massiva da população pela fé e devoção. É um momento de união e reflexão, onde a tradicional bênção de Ramos marca o início de uma semana repleta de significado espiritual.
É na segunda-feira , dia 25, que a procissão do Senhor dos Terremotos marca o dia central dos festejos: milhares de fiéis se reúnem na praça principal de Cusco para receber a bênção do Cristo moreno. É um momento de profunda reverência onde pode-se sentir a atmosfera de devoção e fé do povo cusquenho.
Na Sexta-feira Santa, a cidade mergulha em uma atmosfera de solenidade e tradição: Desde a Plaza San Francisco, início da via-sacra, até Saqsaywaman, na Cruz del Papa, retornando para a feira de plantas medicinais, localizada na mesma praça, cada passagem está impregnada de simbolismo e significado. As famílias se reúnem em torno dos 12 tradicionais pratos, na celebração culinária que representa a comunhão e a abundância, em meio ao jejum e à reflexão.
Em cada canto de Cusco, a Semana Santa é mais do que uma celebração religiosa; é uma experiência que conecta o passado com o presente, a fé com a tradição, e o povo com a sua história. É um momento para relembrar, refletir e celebrar juntos, como uma imensa família, que abrange a todos, unida pela devoção e pelo amor.
3 de Maio: Festa da Cruz ou Cruz Velacuy
A Cruz Velacuy é uma antiga tradição cultural praticada em várias comunidades dos Andes, particularmente no Peru, como uma manifestação de devoção e sincretismo religioso. Este evento tem raízes profundas na Semana Santa e combina elementos da religião católica com crenças indígenas pré-colombianas.
O objetivo principal desta celebração é prestar culto às cruzes, símbolos sagrados localizados em diferentes igrejas, pois durante os dias de vigília, as cruzes de diferentes templos, igrejas e/ou famílias são veneradas, com música, danças, comida e orações, como típicas reuniões cusquenhas.
Mas, como nasce a festa das cruzes em Cusco? Segundo a história, essa celebração ocorre na Colônia, onde os espanhóis introduziram a festa das cruzes com o objetivo de fazer com que os habitantes deixassem de adorar seus deuses, Apus, divindades sagradas, entre outros.
Em 1950, Cusco foi atingido pela natureza com um forte terremoto que destruiu e danificou partes importantes do antigo Cusco. Naquele momento, os cusquenhos se agarraram à religião, gerando assim o aumento e fervor pela celebração da Cruz.
Desde então, os cusquenhos aguardam o dia 02 de maio para realizar a respectiva vigília das cruzes nos diferentes templos, igrejas e nas famílias que ainda possuem uma cruz em seu poder, que ao longo do tempo se tornou uma tradição, sendo herdada de geração em geração.
As cruzes são decoradas com flores, luzes e outros elementos decorativos durante o Cruz Velacuy, criando um ambiente festivo e solenemente espiritual. Os participantes dançam danças tradicionais, expressando sua devoção através da música e do movimento. Este evento é uma ocasião para praticar a religião e unir a comunidade.
19 de Maio: Senhor de Torrechayoc na cidade de Cusco
A celebração do Senhor de Torrechayoc, padroeiro da cidade de Urubamba, é uma das festividades religiosas do Vale Sagrado. O dia principal é uma data variável dentro do mês de maio. Surpreende a variedade de locais onde ocorre: desde a praça central, passando por igrejas até o estádio da cidade. Os fiéis cusquenhos, assim como os turistas nacionais e estrangeiros, se reúnem neste dia, com um júbilo contagiante, para prestar homenagem ao Senhor de Torrechayoc.
Existem várias lendas sobre a origem de seu culto, uma das quais afirma que começou na metade do século XIX, ao colocar uma grande cruz no meio da neve com a imagem do Senhor no centro. Segundo a narrativa, muitos transeuntes e peregrinos tiveram diferentes sonhos e revelações quando o Senhor da Cruz lhes falava do intenso frio e das geadas que sofria em seu lugar. O pároco local ouviu os comentários e, devido aos diversos testemunhos, ordenou a transferência da Cruz para Urubamba, onde ainda é venerada atualmente.
Durante a segunda semana de maio, em um sábado, começam as celebrações em honra ao Senhor. O evento principal é uma missa, que não é realizada em uma igreja, mas sim em um estádio. Após a missa eucarística, os fiéis dançam em honra ao Senhor.
Depois das cerca de trinta danças apresentadas, ao anoitecer, é feita uma saudação que os seguidores realizam ao Senhor, ao visitar seu templo, acompanhada pela queima de fogos de artifício e por um castelo construído em honra ao Santo Padroeiro.
26-29 de maio: Senhor de Qoyllorit’i
Na região de Cusco, Peru, é celebrada anualmente a festividade do Senhor de Qoyllurit’i, uma divindade andina venerada. Esta celebração combina elementos da religião católica com as crenças indígenas, criando uma experiência única, que reflete a rica diversidade cultural da região.
A celebração começa no dia da Santíssima Trindade, com uma procissão em direção ao santuário do Senhor de Qoyllurit’i, onde é prestada homenagem à imagem milagrosa. Durante a noite, cerca de 200 grupos prestam sua saudação oficial, acompanhados por dançarinos que simbolizam personagens míticos. Durante a festividade, os fiéis realizam uma procissão, em direção ao nevado, com suas bandeiras e símbolos religiosos. A dança dos “ukukus” ou “ursos”, que desempenham um papel importante na tradição, é um dos momentos mais importantes.
No dia seguinte, a serenata inclui danças e cerimônias litúrgicas em honra ao Cristo milagroso. Em seguida, um grupo de Queros parte em direção aos picos nevados, em busca da Estrela da Neve e para levar blocos de gelo às suas comunidades. A procissão culmina em Cusco, com as festividades de Corpus Christi, enchendo as ruas de música e cor.
As lendas locais sobre o Senhor de Qoyllurit’i contam sobre a aparição milagrosa de uma imagem de Cristo na rocha do nevado. Esta imagem é considerada sagrada e acredita-se que aqueles que a veneram com devoção recebem bênçãos e favores divinos.
Um exemplo fascinante de sincretismo cultural, é a fusão das tradições religiosas indígenas com a religião católica, na festividade do Senhor de Qoyllurit’i. A música, a dança e os rituais ancestrais se combinam com as cerimônias cristãs para criar um evento vibrante e espiritual.
30 de maio: Corpus Christi Cusquenho
O Corpus Christi cusquenho, enraizado na tradição da cidade imperial, funde os costumes dos povos originários em um espetáculo impressionante que cativa tanto os locais quanto os visitantes.
Na época dos incas, as festividades honravam os ancestrais e deuses como o Taita Inti e a deusa Killa. A festividade principal, dedicada ao Inti, costumava envolver procissões de múmias de altos soberanos. Os espanhóis, surpreendidos por essas tradições, incorporaram a procissão de santos e virgens no que hoje conhecemos como o Corpus Christi Cusqueño.
Na véspera da celebração, os santos partem de suas igrejas acompanhados de fiéis e música regional, percorrendo longas distâncias até chegarem ao Arco de Santa Clara e à Igreja de San Pedro. A procissão culmina na catedral, onde é realizada a missa em quéchua e a procissão dos santos, seguida por danças e celebrações até a oitava.
24 de Junho: Inti Raymi
Inti Raymi, cujo significado em quéchua é “Festa do Sol”, é uma antiga celebração incaica que homenageia o deus Inti, o deus do sol. Todos os anos, nos Andes, especialmente no Peru, essa celebração é realizada em honra à divindade que desempenhava um papel importante na visão incaica, representando a fonte de vida e energia para suas comunidades.
A cerimônia do Inti Raymi era importante para os incas desde a época pré-colombiana. A festividade originalmente estava associada à colheita e ao solstício de inverno no hemisfério sul, que marcava o início de um novo ciclo agrícola. A celebração foi proibida com a chegada dos espanhóis, a colonização e a imposição do catolicismo, mas algumas comunidades conseguiram mantê-la de forma clandestina até que foi revitalizada e transformada em um evento público no meio do século XX.
A cada ano, uma legião de turistas nacionais e estrangeiros participam da cerimônia do Inti Raymi no dia 24 de junho. Danças, música, procissões e representações teatrais recriam as tradições e cerimônias incas. Na fortaleza de Sacsayhuaman, na parte alta da cidade de Cusco, são realizadas cerimônias em honra ao sol e agradecimentos pelas futuras colheitas.
Durante o Inti Raymi, os participantes vestem trajes tradicionais, enfeitam-se com tecidos e jóias vibrantes e mergulham na espiritualidade da cultura incaica. A celebração é uma ocasião para preservar e difundir os costumes ancestrais, promovendo o turismo cultural e o orgulho da identidade peruana.
O Inti Raymi demonstra o profundo vínculo entre os povos andinos, a natureza e suas crenças espirituais. A celebração não apenas presta homenagem ao deus sol, mas também destaca a capacidade das comunidades indígenas de resistir e superar desafios históricos. O Inti Raymi continua sendo um evento importante, que honra a riqueza cultural do Peru e a herança incaica nos dias de hoje.
15 de julho: Virgem do Carmo – Paucartambo, Pisac e Huarocondo
Paucartambo é uma pitoresca localidade situada na região de Cusco, Peru. É conhecida por ser o cenário de uma das festividades mais importantes da região: a Festa da Virgem do Carmo.
Esta festividade, celebrada todos os anos no mês de julho, é uma mistura de tradições religiosas católicas e elementos culturais andinos. Durante a festa, a imagem da Virgem do Carmo é levada em procissão pelas ruas da cidade, acompanhada por danças folclóricas, música, trajes coloridos e máscaras.
A Festa da Virgem do Carmo em Paucartambo é famosa por suas danças tradicionais, como os “qapac qolla”, “pablitos” e “chunchachas”, que são executadas por grupos de dançarinos locais. Essas danças representam histórias e lendas da região e são uma parte integral da celebração.
Além das atividades religiosas e culturais, a festa também inclui feiras, mercados de artesanato e eventos sociais onde os moradores e visitantes podem desfrutar da gastronomia local e participar de diversas atividades festivas.
A Festa da Virgem do Carmo em Paucartambo é considerada uma das celebrações mais importantes e coloridas da região de Cusco, atraindo milhares de pessoas de diferentes partes do país e do mundo para testemunhar e participar desta experiência cultural única.
Em Huarocondo (província de Anta) e Pisac (no Vale Sagrado), se celebra da mesma forma a festa da Virgem do Carmo, também considerada uma ocasião importante. Durante esta festividade, são realizadas atividades religiosas, como missas e procissões, bem como eventos culturais, como danças tradicionais e feiras.
1 de agosto: Dia da Pachamama
A Pachamama é uma figura central em muitas culturas indígenas da América Latina, especialmente nos Andes. Representa a Mãe Terra e é venerada em diversos rituais e cerimônias. Em algumas comunidades, o mês de agosto é considerado especial para prestar homenagem e mostrar gratidão à Pachamama.
Durante este dia, algumas comunidades indígenas realizam cerimônias, rituais e oferendas para honrar e agradecer à Pachamama pelos recursos naturais, pela fertilidade da terra e pela abundância que ela proporciona. Essas práticas frequentemente envolvem a queima de oferendas, como folhas de coca, alimentos e outros elementos simbólicos.
É importante destacar que as tradições e práticas relacionadas à Pachamama podem variar entre diferentes comunidades e regiões. A conexão com a terra e a natureza é um aspecto fundamental em muitas culturas indígenas, e a veneração da Pachamama é uma expressão dessa conexão espiritual e cultural.
14 de Setembro: Senhor de Huanca
O Senhor de Huanca é uma figura religiosa venerada na região de Cusco, Peru. Seu santuário está localizado no distrito de San Salvador, a aproximadamente 48 quilômetros a nordeste da cidade de Cusco. Este local sagrado ganhou importância como centro de peregrinação e devoção.
Segundo a tradição, a história do Senhor de Huanca remonta aos tempos coloniais, quando se diz que uma figura de Cristo apareceu em uma caverna na área. Desde então, o local atraiu milhares de peregrinos em busca de milagres e proteção espiritual. A principal festividade em honra ao Senhor de Huanca é celebrada em 14 de setembro, atraindo fiéis de diversas partes da região.
O percurso até o santuário é conhecido por sua beleza natural, pois os peregrinos atravessam paisagens montanhosas até chegarem à caverna onde o Senhor de Huanca é venerado. A devoção a esta figura religiosa enraizou-se profundamente na cultura local, tornando-o um local de grande importância espiritual e cultural na região de Cusco.
A festividade do Senhor de Huanca é celebrada a cada 14 de setembro, quando milhares de cusquenhos visitam o santuário para realizar sua peregrinação. Caracterizava-se por ter uma peregrinação numerosa de devotos de Cusco e de parte da América do Sul.
30 de setembro: São Jerônimo
A festividade em honra ao Doutor Padroeiro São Jerônimo é realizada anualmente durante quatro dias, de 27 a 30 de setembro, sendo este último o dia principal da celebração. A imagem do Padroeiro São Jerônimo é levada em procissão duas vezes por ano, participando tanto das festividades cusquenhas do Corpus Christi quanto de sua celebração patronal no distrito de São Jerônimo.
A organização desta festividade é responsabilidade dos mayordomos, conhecidos como “carguyoq”, juntamente com a Irmandade de Cavaleiros do setor esquerdo e direito, representantes da paróquia e da Municipalidade Distrital de São Jerônimo, e a Associação de Danças Folclóricas de São Jerônimo, que reúne todas as comparsas participantes. Esses grupos se reúnem antecipadamente para coordenar os detalhes da organização das atividades festivas.
O desenvolvimento da celebração está a cargo dos mayordomos ou “carguyoq”, que assumem a responsabilidade de garantir que a festividade seja realizada. Esse papel costuma ser assumido por um casal comprometido com sua fé e devoção para colaborar na realização da festa. Além disso, existe um carguyoq central, nascido em San Jerônimo, responsável por fornecer a vestimenta para a imagem do Doutor Padroeiro São Jerônimo e presidir a missa central em sua homenagem.
Durante os quatro dias da festividade, o carguyoq central deve fornecer café da manhã, almoço e jantar para seus “hurk’ados” (colaboradores que contribuem financeiramente), buscando assim reconhecimento social e prestígio como principal colaborador da celebração.
As atividades em honra a São Jerônimo incluem uma “entrada” na qual as comparsas se reúnem na casa do carguyoq, um desfile desde o campo esportivo de Cajonahuaylla até a igreja de San Jerônimo, e celebrações na praça com comida, dança e música reservadas para cada comparsa e seus convidados.
1 de novembro: Dia de Todos os Santos
No dia 1º de novembro, é comemorado o Dia de Todos os Santos, tanto no Peru quanto nas nações de tradição católica na América Latina e globalmente. Inicialmente, esta festividade estava intimamente ligada aos santos, mas evoluiu ao longo do tempo.
Essa celebração, originalmente observada pelos fiéis da Igreja Católica, consistia em mostrar respeito às almas daqueles que haviam sido beatificados. Por isso é chamado Dia de Todos os Santos, para honrar os beatos e santos canonizados que desfrutam da vida eterna junto ao seu Criador. Com o tempo, no entanto, o significado dessa festividade mudou para também prestar homenagem às pessoas comuns que não estão mais fisicamente neste mundo.
A atividade principal durante o dia 1º de novembro é a visita aos cemitérios. As famílias se reúnem para honrar seus entes queridos falecidos e levam consigo oferendas, como buquês de flores, cartas escritas e balões para decorar os túmulos.
Em Cusco, é realizada a cerimônia do batizado da tantawawa, um bebê feito de pão, uma tradição familiar que está desaparecendo com o tempo. Durante a cerimônia, é encenada uma sátira com um falso padre e seu assistente, que durante a “missa” comprometem os padrinhos a cumprir uma série de promessas para os “afilhados”, incluindo a preparação de chapéus com brincadeiras, algumas das quais são realizáveis apenas na imaginação. Após a cerimônia, começa a festa e a dança, onde as tantawawas, cheias de doces e chocolates, são entregues às meninas, enquanto os cavalos (também feitos de pão) são dados aos meninos.
Em vários mercados e praças, como a Plaza Tupac Amaru, podem ser encontrados quiosques improvisados que oferecem o delicioso leitão, um prato que consiste em carne de porco assada no forno, assim como tamales de milho cusquenho. As tantawawas e os coloridos “cavalos de pão” são irresistíveis para os mais jovens da família, e em muitos lugares são preparadas tantawawas enormes.
24 de dezembro: Santurantikuy
No dia 24 de dezembro, véspera de Natal, a cidade de Cusco, no Peru, abriga a tradicional feira de artesanato chamada Santurantikuy. “Santurantikuy” vem do quechua e significa “venda de santos”. Na Plaza de Armas de Cusco, os artesãos locais se reúnem durante este evento para vender uma variedade de itens, como artesanato, brinquedos, roupas e, especialmente, figuras e objetos religiosos relacionados ao Natal.
A venda de presépios e outras figuras religiosas usadas para decorar as casas durante a temporada natalina, é um dos destaques do Santurantikuy. Inúmeros visitantes locais e turistas frequentam a feira em busca de produtos artesanais, únicos e tradicionais, para suas celebrações de Natal. O Santurantikuy não apenas vende, mas também oferece atividades culturais, música e eventos para toda a família.
31 de dezembro: Ano Novo em Cusco!
A celebração do Ano Novo em Cusco é uma experiência única que combina as tradições culturais ancestrais com a energia festiva da cidade imperial. Durante esta época do ano, a Plaza de Armas de Cusco se transforma em um ponto de encontro vibrante, decorado com luzes e decorações que enchem o ar com um espírito festivo. Tanto os moradores locais quanto os visitantes se reúnem aqui para dar as boas-vindas ao novo ano com música, dança e a tradicional queima de bonecos “ano velho”, que simbolizam o fim das coisas negativas do ano anterior e a chegada de novas oportunidades.
Além das festividades na Plaza de Armas, Cusco oferece uma ampla gama de opções para celebrar o Ano Novo. Desde jantares elegantes em restaurantes, até animadas festas de rua e eventos especiais em bares e discotecas, há de tudo para todos os gostos e preferências. Os viajantes podem mergulhar na vida noturna da cidade ou desfrutar da atmosfera festiva enquanto exploram as ruas iluminadas e os mercados cheios de produtos locais e souvenirs.
Para aqueles que buscam uma experiência mais tranquila, os arredores de Cusco oferecem oportunidades para explorar a natureza e a história da região. Desde excursões às ruínas incas próximas até caminhadas pelas impressionantes paisagens dos Andes, há muitas maneiras de se conectar com a beleza e a serenidade dos arredores da cidade. Os viajantes podem desfrutar de vistas espetaculares, respirar ar fresco e maravilhar-se com a rica história e cultura da região, enquanto dão as boas vindas ao ano novo.
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